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Um dos métodos contraceptivos bem utilizados pelas mulheres é, sem dúvida, a pílula anticoncepcional por conta da eficácia do tratamento. Mas ainda há um que resiste ao tempo devido a sua eficácia: o Dispositivo Intrauterino, mais conhecido como DIU. Existem dois tipos: o de cobre e o hormonal. Ambos têm eficácia comprovada como método contraceptivo, mas não protegem contra doenças sexualmente transmissíveis e tem de serem trocados de cinco em cinco anos, em média.

Eficácia
É considerado um dos métodos anticoncepcionais eficaz: seus índices de eficácia são semelhantes aos das pílulas anticoncepcionais, ou seja, 0,1% de falha. O que o DIU, feito de cobre, faz é impedir a subida dos espermatozoides pelas trombas (tubas uterinas) impedindo, assim, a fecundação do óvulo. Dependendo da quantidade de cobre existente no DIU, ele vai ter maior tempo de uso (permanência no útero) de acordo com a orientação do fabricante.
Vantagens
As vantagens destacadas são a utilização independentemente da atividade sexual, não ter que preocupar-se diariamente com a prevenção da gestação, além de ser comandado pela mulher. Isso sem contar que é uma opção prática e eficaz e tem um período longo de utilização (cerca de cinco anos).
Indicações para as mulheres
O DIU é mais indicado para a mulher que já tem filhos e quer espaçar mais a próxima gravidez (3 a 5 anos) ou quando a família já está completa, assim como para as mulheres que apresentam contraindicações aos métodos anticoncepcionais hormonais (pílula, injeção). O DIU também pode ser utilizado por mulheres que nunca engravidaram. E as mulheres que nunca engravidaram podem usar o DIU? Sim, estas mulheres também podem se beneficiar do uso do método devendo ser avaliadas individualmente pelo seu médico.
Retirada do DIU
A retirada de um DIU pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual e as mulheres que são usuárias do DIU, espontaneamente, terão sua fertilidade (capacidade de engravidar) recuperada em curto período de tempo mesmo após o uso prolongado do método. Esse retorno da fertilidade ocorre de modo semelhante a outros métodos anticoncepcionais.
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns são o aumento do fluxo menstrual e o aumento das cólicas menstruais, aa podem ser controlados com a utilização de medicamentos sempre sob a supervisão do seu médico de confiança. Geralmente, após os primeiros três meses de utilização, esses sintomas começam a se normalizar.
Contraindicações
Como todo método anticoncepcional, o DIU apresenta contraindicações e não deve ser usado diante da suspeita de gravidez ou gravidez confirmada, em suspeitas ou presença de tumores uterinos, em casos de sangramento vaginal sem causa conhecida, nas malformações uterinas e na presença de infecções ginecológicas.



Fonte: UOL


Deitado de lado é a melhor posição para dormir.
Certo. Pelo menos, durante a noite. Nesta posição, ele não corre o risco de engasgar, caso golfe. Mas, ao longo do dia, coloque-o de bruços ou de lado. A única posição menos recomendada é a de barriga para cima, a não ser que ele esteja no carrinho, meio inclinado.

Travesseiros altos são melhores para ele.

Errado. Bebês não precisam de travesseiros, pois os ombros ainda são muito estreitos e a função do travesseiro é justamente eliminar a diferença de largura entre o ombro e a cabeça. Mas, de qualquer forma, deve-se manter a cabeceira do berço um pouco mais elevada.

Lençóis e travesseiros bordados e enfeitados com rendas podem causar irritações na pele.
Certo. Bordados e rendas, de tecido sintético, podem causar alergia em contato com a pele do bebê. Procure usar sempre tecido 100% algodão, até mesmo nos arremates e enfeites das roupinhas.

A vira de manta não é um item importante no enxoval.
Certo. Se o tecido da manta for antialérgico ou de algodão, ela não é necessária.

Mosquiteiros no berço são indispensáveis.

Errado. O mosqueteiro acumula muita poeira e só deve ser usado em locais onde haja realmente necessidade. E, mesmo assim, precisa ser lavado toda semana.

Se ele dormir muito durante o dia, vai perder o sono à noite.

Errado. Ao contrário do que se pensa, quanto mais dormem, mais sono os nenéns têm.

O bebê pode dormir no quarto sozinho, desde que com um abajur aceso.

Errado. O bebê pode e deve ter seu próprio espaço e dormir no quarto sozinho, mas também precisa ter a noção de dia e noite. Para isso, as luzes não devem ficar acesas durante a noite. No máximo, uma luz de tomada pode ficar ligada na entrada do quarto para ajudar a locomoção da mãe durante a madrugada.

Móbiles musicais, pendurados no berço, ajudam a relaxar e pegar no sono.
Errado. Alguns bebês podem ficar mais agitados com o colorido dos móbiles. Acabam preferindo brincar, bater as mãozinhas e soltar gritinhos, em vez de dormir.

Nas noites mais frias, a janela do quarto deve ficar totalmente fechada.
Errado. É bom deixar sempre uma fresta da janela aberta para circular o ar. Se estiver muito frio, vista o bebê com uma roupinha bem quente e cubra com um cobertor.

A criança pode dormir no carrinho em vez do berço.
Certo. Principalmente nas primeiras semanas, enquanto ele ainda é bem pequeno e pode ficar ao lado da mãe. Mas quando tudo estiver tranqüilo e a mamãe, mais confiante, é hora de passá-lo para o berço. Durante o dia, as sonecas também podem ser no carrinho.

O carrinho pode ser bem simples.
Certo. As únicas exigências são que o modelo escolhido seja reclinável, leve e dobrável.

O cercadinho é prático e mantém o bebê em segurança.

Errado. Cercadinhos limitam muito os horizontes do bebê, que precisa de liberdade e espaço. Isso não significa que o cercadinho está proibido, mas, que seja usado por um tempo bem curto.

Meninos não devem brincar de casinha ou com bonecas.
Errado. Eles podem sim, da mesma forma que a menina pode jogar bola. Além do mais, um dia eles serão pais, e todas nós queremos pais participantes nos cuidados com os bebês. Portanto, deixe que exercitem desde cedo.

Mochilas porta-bebê, do tipo baby bag, não são totalmente seguras.
Errado. Há no mercado mochilas próprias, de marcas confiáveis, para bebês bem pequenos. De qualquer forma, evite manter seu filho nesses suportes, por muito tempo.

A mãe deve ter muita atenção para evitar que o bebê coloque tudo na boca.

Errado. É pela boca que o bebê conhece o mundo. Até um ano de idade é normal levar tudo à boca. Desde que supervisionado por um adulto, para evitar que pegue objetos pequenos ou sujos.

Em uma festa de aniversário, a criança pode comer de tudo: bolo, salgadinhos, doces, pirulitos.
Errado. Pelo menos, até um ano, os bebês não devem comer açúcar, doces e frituras.

Depois das fraldas, melhor usar o peniquinho do que o vaso sanitário, mesmo com o assento redutor
.
Certo. O penico permite que a criança mantenha os pés apoiados no chão, deixando-a mais segura.

Mamar no peito ou na mamadeira, durante a madrugada, evita a fome noturna.

Errado. Até os três meses o bebê deve ser alimentado sempre que solicitar (especialmente se estiver no peito). A partir daí, já tem condições de ficar até seis horas sem se alimentar. Mas, o desmame noturno não deve ser brusco e, geralmente, só é aconselhável após o quinto ou sexto mês.
"A cura também começa com a ternura" - Ana Jácomo
Foto: João Félix
Modelo: João Pedro
Local: Ateliê Fabrícia e Angela (Chapada)
Foto de Rildo Amorim; modelo: Ruth Albernaz

"Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério" - Lya Luft
Madson Moraes, http://estilo.br.msn.com/tempodemulher

 

Muitas mulheres, quando surpreendidas pela maternidade, se preocupam com o efeito que isso vai causar na carreira profissional. Um dos momentos mais conflitantes é o de como contar sobre a gravidez, principalmente para o chefe. Algumas preferem comunicar passados os três meses de gestação, quando o risco de aborto espontâneo diminui. Mas em alguns casos é importante comunicar bem no início.

Gravidez não é motivo para faltas
Tudo depende do seu estado geral de saúde. Se a gestação for tranquila e não apresentar problemas, nada impede que a mulher continue trabalhando normalmente. Vale reforçar: avise ao seu chefe. Diga também quando você pretende sair de licença-maternidade para dividir as suas tarefas entre os outros profissionais, se for o caso.
Gravidez não é motivo para faltas constantes no trabalho. Mantenha seu profissionalismo e, caso precise de alguma folga para exames, avise antes e procure compensar esse dia trabalhando em casa, por exemplo. Se for o caso, peça uma ajudinha para suas amigas do trabalho, até porque você não é nenhuma Mulher Maravilha com superpoderes.
Cuidado com o esforço no trabalho
Se você tem uma carga horária pesada com atividades que requerem esforço físico, é melhor já comunicar aos chefes para flexibilizar ou remanejar certas atividades. O estresse também pode ser algo prejudicial ao bebê. O importante é evitar os excessos sem deixar de lado a produtividade. Lembre-se: gravidez não é impedimento para um trabalho eficiente e tampouco motivo para demissão de emprego.
Alongue-se todos os dias
Pausas e pequenos intervalos ajudam a manter a saúde em dia. Procure se alongar de hora em hora, e dar uma caminhada se você trabalha sentada. Se o trabalho for de pé, faça o inverso. Se usar bastante o computador, use uma cadeira confortável que permita um apoio adequado para a coluna e os pés.
Mantenha seu obstetra a par de toda a sua rotina no trabalho e lembre-se que o importante é manter um clima amigável com a equipe e fazer com que todos abracem sua gravidez com alegria e bom-humor.
Dicas do especialista
Separamos algumas dicas do médico ginecologista, obstetra e doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, Wladimir Taborda, para reduzir os efeitos da gravidez:
1. Tente ficar em um local de trabalho com banheiro pertinho ou sentar-se perto da porta em uma sala de reuniões. Grávidas precisam fazer ir o banheiro com mais frequência.
2. Alguns lanches saudáveis como frutas desidratadas ou barras de cereais é sempre bom ter por perto.
3. Sabe aquelas enjoos frequentes ou indisposições? Mantenha sempre um kit de emergência junto de você com os medicamentos certos para não ser pega de surpresa.
4. Planeje quando parar de trabalhar. Discuta com a equipe sobre o melhor momento para não prejudicar o trabalho de ninguém.
5. Se possível, comunique-se por e-mail uma vez por mês para saber como estão os resultados do trabalho. Mantenha-se atualizada com a realidade da sua empresa.