Parabéns para o meu caçula João Pedro, que hoje completa seis aninhos. Um menino com cara de emburrado, mas coração de ouro. Um abraço bem apertado para o meu garoto!




Da REDAÇÃO  - www.tempodemulher.com.br

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, disse que estar apaixonado é estar muito mais próximo da insanidade do que da razão. Sua afirmação encontra sentido se pensarmos numa relação que sai do modo angelical para entrar no modo 'relacionamento destrutivo', onde uma pessoa se torna dependente da outra e a coloca acima de tudo em sua vida



O que é uma relação dramática?
Para a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. Em casos assim, o ideal é procurar um profissional. 'A terapia ajuda a identificar as causas do vínculo destrutivo e direciona e instrumentaliza a pessoa a melhorar seu padrão relacional', explica.

O que é uma relação dramática?
Para a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. Em casos assim, o ideal é procurar um profissional. 'A terapia ajuda a identificar as causas do vínculo destrutivo e direciona e instrumentaliza a pessoa a melhorar seu padrão relacional', explica.

Como reconhecer um homem destrutivo?
O homem destrutivo abusa da simulação, da mentira, tende a culpar sempre os outros por suas desventuras, possui um comportamento pouco consistente com oscilações de humor e vícios.

Qual perfil de mulher costuma aceitar este tipo de relação?
'Em geral, são mulheres com baixa autoestima, com tendência à depressão, aquelas que sofreram recorrentes decepções amorosas ou ainda que tiveram ausência ou modelo disfuncional de pai ou até mesmo uma infância traumática', explica.

O medo de perder o parceiro é um dos principais sintomas para se envolver em relações doentias?
O medo de ficar sozinha, de ver o parceiro com outra pessoa, de não conseguir ter um novo amor ou ainda de não suportar a dor da perda são alguns dos sintomas para elas se envolverem ou permanecerem em relações doentias. 'Algumas mulheres carregam um vazio interior tão profundo que não conseguem buscar forças em si mesmas. Muitas vezes, refletir sobre a existência é algo tão doloroso que elas acabam projetando no outro toda a responsabilidade por sua felicidade', observa Triana.

Pessoas destrutivas podem mudar?
A pessoa tem que enxergar e assumir seus defeitos, o que, em alguns casos, é dificílimo. A disponibilidade emocional para a mudança tem que partir da própria pessoa e, ainda assim, pode ser um processo longo. 'Padrões arraigados têm força enorme sobre o ser humano. A tendência para a repetição é inerente à existência e lutar contra ela requer muita força de vontade e trabalho terapêutico', destaca a psicóloga.

A única solução é sair dessa relação?
O ideal é sair dessa relação e cortar vínculos. Quando se tenta 'desmamar' da relação, as chances de recaídas são imensas. Nessas situações, a ajuda de um psicólogo é fundamental. Se existe a vontade mútua de tornar a relação mais salubre, uma terapia de casal pode ajudar. 'Mudanças comportamentais e de temperamento requerem muito empenho e dedicação pessoal', explica a psicóloga clínica.

Como sair dessa relação destrutiva sem escoriações?
Tenha claro para si o que quer para sua vida e reflita muito antes de tomar a decisão. E, quando tomá-la, mantenha-se fiel aos seus objetivos. Pense de forma objetiva, racional e ampla. Mantenha a mente ocupada com amigos, trabalho, ginástica, por exemplo. Livre-se das lembranças, fotos, agendas e exclua o 'ex' das redes sociais. Evite situações que possam precipitar uma recaída e procure imaginar o futuro com essa pessoa e esse relacionamento pernicioso: se não quer isso para você, então, corte de vez!